foto de Sílvia Antunes
http://www.silviaantunes.com
http://www.silviaantunes.com
Gosto que me faças companhia. Que viajes ao meu lado.
Gosto de saber que apontamos os dois os mesmos lugares no mapa, quando procuramos sítios novos onde descansar o corpo e alimentar a alma.
Gosto de saber que sorrimos com os mesmos lugares-comuns, que nos arreliamos com as mesmas patetices, que choramos, cúmplices, com as mesmas lamechices.
Gosto de saber que sabemos ao que vamos, que não existem surpresas, que tudo é natural, real, normal.
Gosto de saber que existe sempre a liberdade de sair, de abrir a porta em andamento e de dizer adeus. Sem ressentimentos. No strings attached.
Gosto de saber que, se o não o fazemos, é porque a viagem é interessante e o ponto de chegada - ou até, quiçá, as escalas técnicas que se fazem ao longo deste percurso que fazemos a dois - são algo que nos atrai, algo que nos fascina, algo que nos completa, algo que afasta o receio, o medo ou a rotina que qualquer viagem sempre induz.
Gosto de saber que somos felizes porque somos capazes de usufruir, sem culpa, os momentos de prazer e de aceitar, com serenidade, as inevitáveis fases de sofrimento.
Gosto de saber que não me magoarás. Só o farias se fosses cruel, por natureza, e eu sei que o não és. Sei que se a viagem acabar hoje, ou amanhã, ficará sempre o lugar que preencheste, vazio ao meu lado, e esse espaço ninguém me o tira. Ou ocupará. Quero que saibas, também, que não te vou magoar. Não o quero, não preciso.
Gosto de saber que, seja qual for o destino da viagem, seja qual for a sua extensão, só o facto de a ter iniciado, na tua companhia, é motivo de alegria, é o que ganhei e que não perdi.
Vem, senta-te ao meu lado. Gosto-te.
Texto de Alexandre Monteiro
Gosto de saber que apontamos os dois os mesmos lugares no mapa, quando procuramos sítios novos onde descansar o corpo e alimentar a alma.
Gosto de saber que sorrimos com os mesmos lugares-comuns, que nos arreliamos com as mesmas patetices, que choramos, cúmplices, com as mesmas lamechices.
Gosto de saber que sabemos ao que vamos, que não existem surpresas, que tudo é natural, real, normal.
Gosto de saber que existe sempre a liberdade de sair, de abrir a porta em andamento e de dizer adeus. Sem ressentimentos. No strings attached.
Gosto de saber que, se o não o fazemos, é porque a viagem é interessante e o ponto de chegada - ou até, quiçá, as escalas técnicas que se fazem ao longo deste percurso que fazemos a dois - são algo que nos atrai, algo que nos fascina, algo que nos completa, algo que afasta o receio, o medo ou a rotina que qualquer viagem sempre induz.
Gosto de saber que somos felizes porque somos capazes de usufruir, sem culpa, os momentos de prazer e de aceitar, com serenidade, as inevitáveis fases de sofrimento.
Gosto de saber que não me magoarás. Só o farias se fosses cruel, por natureza, e eu sei que o não és. Sei que se a viagem acabar hoje, ou amanhã, ficará sempre o lugar que preencheste, vazio ao meu lado, e esse espaço ninguém me o tira. Ou ocupará. Quero que saibas, também, que não te vou magoar. Não o quero, não preciso.
Gosto de saber que, seja qual for o destino da viagem, seja qual for a sua extensão, só o facto de a ter iniciado, na tua companhia, é motivo de alegria, é o que ganhei e que não perdi.
Vem, senta-te ao meu lado. Gosto-te.
Texto de Alexandre Monteiro
2 comentários:
Excelente texto do Alexandre acompanhado com uma fabulosa foto!
Beijinhos
GONÇALO
Vou publicitar este blog no Fotojornalismos! ;)
Gostei muito deste blog,
Parabéns!
Enviar um comentário