saudade
s. f.,
lembrança triste e suave de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de as tornar a ver ou a possuir;
pesar pela ausência de alguém que nos é querido;
nostalgia;
dicionário da Porto Editora
s. f.,
lembrança triste e suave de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de as tornar a ver ou a possuir;
pesar pela ausência de alguém que nos é querido;
nostalgia;
dicionário da Porto Editora
4 comentários:
saudade... sentimento tipicamente portugués.. ao mesmo tempo terrivel e extraordinário.
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DOÍDA SAUDADE FELIZ
Saudade feliz... como poderá
uma saudade ser feliz?
quem o diz...
como realmente pensará?
Momentos de imenso prazer,
de grande felicidade,
quando bate a saudade...
queremos com eles viver...
Daquele beijo colado, queremos lembrar..
Bate uma doída saudade,
mas também uma doida felicidade,
pois é um momento que não pode se apagar...
Daquela presença sempre amada,
Uma lembrança querida,
que pelo resto da vida,
será sempre relembrada...
Vive-se de uma recordação,
uma doída saudade,
que é uma doida felicidade,
e revigora sempre o coração.
Saudade feliz, gostosa, doce saudade
daquele amor intensamente vivido,
junto a alguém muito querido...
sempre trará felicidade...
Saudade é aquele sentimento,
quase um lamento,
que não chega a ser um tormento,
que sentimos, por quem temos no pensamento.
Marcial Salaverry
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Saudade...
Lembrança...
...podem parecer sinônimos.
Idéia igual, mas diferente no sentir.
Lembrança é da memória, saudade é da alma.
Muitas lembranças, poucas saudades.
Lembranças surgem com um cheiro,
uma música, uma palavra.
Saudade surge sozinha,
emerge do fundo do peito onde é guardada com carinho.
Lembrança pode ser boa, mas quando não é,
pode-se afastá-la convocando outra lembrança ou convocando outro pensamento para o lugar, ligando a TV ou lendo o jornal.
Saudade é sempre boa, mesmo quando dói,
e não se apaga mesmo que outra pessoa tente ocupar o lugar vazio.
Ela pode coexistir com um novo amor, sem machucá-lo.
Lembrança é de algo real, de um lugar, uma época, uma pessoa.
Saudade pode ser do que não houve, de uma possibilidade,
de lábios jamais tocados.
Lembrança pode ser contada, medida, localizada, e com algum esforço,
pode até ser calculada com uma fórmula matemática,
ao gosto dos engenheiros.
Saudade é dos poetas, é pautada em rimas e melodias;
vontade de ver outra pessoa, segundo os poetas,
teria outro nome, seria uma saudade com tempero, eu acho.
Lembrança pode ser sem som, pode não doer.
Saudade jamais é sem som.
Se ela não vier com música de fundo, a gente coloca,
só para ficar mais bonita, mais gostosa de sentir,
para preencher mais a alma vazia.
Lembrança vence a morte,
mas conforma-se com a ausência, respeita convenções.
Saudade ignora a morte, vence distâncias, barreiras e preconceitos.
Lembrança aceita nosso comando, vai e volta quando queremos.
Saudade é irreverente, independente e auto suficiente.
Gosto mais da saudade! E você?
Solange Gouvêa
:'(
eu vejo a saudade como uma coisa boa, Luis.
e há alguma coisa que eu veja como uma coisa má? risos
mas obrigada na mesma pelas tuas dissertações e dissecações sobre uma coisa que para mim era tão simples.
Tão lindo, amiga.
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