segunda-feira, março 30, 2009

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Mais de mil fotografias, revistas, filmes e documentos
Museu Colecção Berardo inaugura exposição de fotografia Arquivo Universal


A exposição Arquivo Universal - O documento e a utopia fotográfica vai reunir mais de mil fotografias, revistas, filmes e documentos datados entre 1851 e 2008 no Museu Colecção Berardo, a partir de segunda-feira. Organizada pelo Museu d'Art Contemporani de Barcelona (MACBA) em co-produção com o Museu Colecção Berardo, esta exposição explora a missão e a história da fotografia, a sua ligação à noção de documento, testemunho e representação histórica.As centenas de fotografias, publicações e filmes, que abrangem mais de 250 autores diferentes, desde Lewis Hine a Martha Rosler, fornecem uma análise a noção de documento na história da fotografia a partir do estudo sobre o género ao longo do século XX.No percurso criado para esta mostra, é traçado um itinerário histórico que vai do início da hegemonia da fotografia na imprensa ilustrada, no primeiro terço do século XX, até à alegada crise do realismo fotográfico na era digital, no final do século. Segundo a organização da exposição, sem pretender fazer uma história do género fotográfico documental, ou esgotar as suas definições possíveis, a exposição Arquivo Universal pretende estudar a forma como tem sido constituído o documento fotográfico em determinados contextos históricos.A exposição divide-se em três momentos: As Políticas da Vítima, ponto de partida, explicam o aparecimento do género documental na fotografia e no cinema ligado à representação das classes trabalhadoras. Dá como exemplo a obra de Lewis Hine para o National Child Labor Committee, implementado em 1907 nos Estados Unidos, como precursora de um tipo de documentário artístico-político de carácter reformista, que emerge como uma forma de acusação. Neste sentido, o género é constituído historicamente de modo a representar os desfavorecidos, instaurando assim uma "tradição da vítima". Numa segunda parte, intitulada Espaços Fotográficos Públicos, traça-se o percurso das exposições desenhadas a partir de uma concepção "expandida" de espaço, fundamentada no uso da fotografia, como o caso de Lissitsky, entre 1928 e 1930. Numa terceira parte, a exposição explora a noção da fotografia como um instrumento para as ciências sociais e para a criação de arquivos de imagens em projectos históricos, da Mission Héliographique francesa (1851), à missão da DAtAR dos anos 1980.
Arquivo Universal - O Documento e a Utopia Fotográfica inaugura na próxima segunda-feira e estará patente no Museu Colecção Berardo até 3 de Maio.
tirado daqui:

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